Análise de dentes de um ancestral do homem que viveu há 1,97
milhão de anos mostra que ele tinha hábitos alimentares diferentes dos
apresentados pelos outros hominídeos. Sua dieta incluía madeira e cascas
de árvores.
Por: Lucas Conrado
Crânio de ‘Australopithecus sediba’ encontrado em Malapa, na África do Sul. Diferentemente das outras espécies de hominídeos, esse ancestral do homem se alimentava de cascas de árvores. (foto: Lee Berger)
Pesquisa recente aponta que o Australopithecus sediba, ancestral do homem que viveu na África há 1,97 milhão de anos,
tinha hábitos alimentares pouco comuns aos demais hominídeos. Além de
comer as partes mais macias das plantas, ele também se alimentava de
madeira e cascas de árvores.
O estudo, realizado por cientistas dos Estados Unidos, da Alemanha e
da África do Sul, baseou-se na análise de dentes dessa espécie de
hominídeo encontrados na África do Sul. Para avaliar a complexidade dos
alimentos consumidos pelo A. sediba, os pesquisadores
observaram o desgaste dos dentes e o tártaro encontrado neles. O tártaro
é uma placa mineralizada formada ao longo da vida do indivíduo a partir
de saliva, bactérias mortas, cálcio e restos de alimentos.
Ao analisar os restos de vegetais fossilizados presentes no tártaro, os cientistas descobriram que o A. sediba comia alimentos mais duros que os consumidos pelos outros hominídeos. Enquanto a alimentação das outras espécies de Australopithecus e hominídeos dos gêneros Paranthropus e Homo era baseada em folhas, sementes e raízes, o A. sediba
tinha uma dieta mais ampla, que incluía desde gramináceas, folhas e
frutas até arbustos e tecidos lenhosos, como cascas de árvores.
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