Novas descobertas sugerem que comer terra não é necessariamente patológico, mas apenas uma adaptação
por Philip T. B. Starks e Brittany L. Slabach
Em 2009, um grupo de estudantesde biologia da
Tufts University reuniu-se para comer terra. Eles moeram pequenos
torrões de argila e ingeriram o pó para descobrir, pela primeira vez, o
sabor desse material. Esse estranho teste de sabor era parte de um curso
de medicina darwiniana oferecido por um de nós (Starks). Os alunos
estavam estudando a evolução da geofagia – a prática de comer terra,
principalmente solos semelhantes à argila, coisa que animais e pessoas
praticam há milênios.
O guia padrão de referência para psiquiatras – a quarta edição do Manual de Estatística e Diagnóstico de Transtornos Mentais (DSMI, na sigla em inglês) – classifica a geofagia como um transtorno de alimentação em que a pessoa consome coisas que não são alimentos, como cinza de cigarro e tinta de parede. Mas como os alunos viriam a descobrir, estudos culturais de animais e humanos sugerem que a geofagia não é necessariamente uma anormalidade – na verdade, ela é um tipo de adaptação. Os pesquisadores estão analisando o ato de comer terra sob um ângulo diferente e descobrindo que o comportamento geralmente serve para suprir minerais vitais e para desativar toxinas de alimentos e do ambiente.
O guia padrão de referência para psiquiatras – a quarta edição do Manual de Estatística e Diagnóstico de Transtornos Mentais (DSMI, na sigla em inglês) – classifica a geofagia como um transtorno de alimentação em que a pessoa consome coisas que não são alimentos, como cinza de cigarro e tinta de parede. Mas como os alunos viriam a descobrir, estudos culturais de animais e humanos sugerem que a geofagia não é necessariamente uma anormalidade – na verdade, ela é um tipo de adaptação. Os pesquisadores estão analisando o ato de comer terra sob um ângulo diferente e descobrindo que o comportamento geralmente serve para suprir minerais vitais e para desativar toxinas de alimentos e do ambiente.
Leia matéria na íntegra: Scientific American Brasil
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