Professor defende em estudo que livros e filmes sobre
ciência são mais benéficos ao aluno se o estimulam a questionar o
contexto em que a obra foi feita, em vez de fazê-lo abraçar, de modo
acrítico, o conhecimento científico.
Por: Thiago Camelo
Representação
cinematográfica do personagem de ‘Eu, robô’, renomada novela
apocalíptica do escritor de ficção científica Isaac Asimov. (foto:
Teymur Madjderey/ Flickr – CC BY-NC-SA 2.0)
No começo, o professor de física do ensino médio Adalberto Anderlini
estava animado com a ideia de usar obras de ficção científica para
estimular os seus alunos a entender e se interessar por ciência. Estava
tão empenhado que resolveu estudar o assunto mais a fundo em mestrado do Instituto de Física da Universidade de São Paulo.
No decorrer do trabalho, no entanto, o barco virou e a premissa de usar a
ficção científica 'apenas' como forma de cativar o aluno esmaeceu. No
estudo, Anderlini defende que "por meio do cientificismo da ficção
científica", leva-se o estudante a "adorar a ciência, persuadindo-o a
venerá-la, em uma devoção submissa".
"A fascinação pela ciência debilitaria a autonomia do estudante frente ao mundo "
Adalberto Anderlini
FONTE: Ciência Hoje Online
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