Calor é a chave do alisamento por chapinha. A temperatura, que varia de
50 a 160 graus dependendo do modelo, provoca alterações físicas e
químicas na estrutura capilar. “O calor desidrata, amolece e alonga
temporariamente as células mortas e solidificadas de queratina, proteína
que compõe o cabelo”,
afirma a dermatologista Shirlei Borelli, de São Paulo. “Derretidos”, os
fios podem ser moldados ao gosto da freguesa. Ao passarem pela
chapinha, cuja área de contato é lisa e plana, eles ficam achatados e
esticados. Se a chapinha também dá brilho ao cabelo,
é porque ela atua na cutícula, camada de escamas que reveste os fios.
Essas escamas são mais abertas e irregulares nos fios ondulados e
crespos. Com o estiramento da queratina pela chapa quente, elas se
fecham e formam uma película uniforme em torno do fio, refletindo a luz com mais intensidade. Mas os efeitos da chapinha duram pouco tempo. “Quando o cabelo
é reidratado durante a lavagem ou mesmo pela transpiração, sua
estrutura se normaliza e ele retoma o as ecto natural”, afirma a
farmacêutica Neise Avelar, da indústria cosmética Dermage, do Rio de
Janeiro. Além disso, recorrer com freqüência à chapinha danifica os
fios. Aí, haja creme restaurador!
FONTE: Super Intessante Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário