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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Viver em Sociedade

Atividade dirigida para os alunos de Sociologia do 2º Ano de Formação Geral do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, sob a responsabilidade do Prof. Jeison Kertesz.

Atividade 01

Os alunos de cada turma do 2º Ano Matutino de Sociologia deverão se organizar em grupos de 3 e no máximo de 4 pessoas, ler os textos sugeridos nesse post, fazer um resumo de no máximo 01 página com suas palavras sobre o que entenderam da leitura dos mesmos e por fim, elaborar um glossário com os termos não entendidos de imediato na leitura dos textos.
Esse glossário deverá ser feita da seguinte maneira: do lado esquerdo da página deve-se colocar o termo não entendido no momento da leitura do texto, utilizar os dois pontos (:) para se fazer a separação do vocábulo para o significado da palavra que virá logo a seguir. Detalhe, quantos mais vocábulos forem apresentados, melhor será o entendimento do texto.
Após a realização do resumo e a confecção do glossário o trabalho deverá ser encaminhado para o meu e-mail prof.jeison@hotmail.com onde no campo Assunto do email deverá constar: título do trabalho – nomes dos alunos – série discriminada (por exemplo, 2ºZ)
O prazo de recebimento será até às 0 hs do dia 16/02/2011, passado esse horário, os trabalhos enviados serão imediatamente devolvidos.

TEXTO_01

Os desafios de viver em sociedade

Talvez esse seja um dos questionamentos que nos assolam. A todo instante enchemo-nos de dúvidas acerca da vivência em sociedade. No que tange ao significado, poderia definir sociedade como sendo um conjunto de pessoas ligadas pela necessidade de se ajudarem umas às outras, a fim de que possam garantir a continuidade da vida. Isso a sociedade humana, é claro.
A experiência de conviver com variados tipos de pessoas, gostos, estilos, não é recente. Ela já perdura desde a Antiguidade.
No mundo contemporâneo, essa necessidade estreita-se cada vez mais. A era agora é a da globalização. Grande maioria das pessoas mora nas cidades, com hábitos que tornam necessários muitos bens produzidos pela indústria.
Engana-se quem pensa que essa relação é baseada apenas na ordem material. É muito mais do que isso. Não nos esqueçamos das ordens espiritual e psicológica. Afinal, todo ser humano precisa receber afeto, amor.
Ninguém pode simplesmente isolar-se do mundo que vive. Todos nós temos crenças, uma fé que alimenta nossas esperanças. Não confundamos, todavia, o viver em sociedade com o viver junto. Coexiste uma incoerência quanto a isso.
Observe que, uma pessoa muito rica pode se isolar em uma mansão cheia de alimento e utensílios que possam garantir sua sobrevivência. Com o tempo ela precisará de uma companhia. Isso já é do ser humano.
Nenhum de nós aspira a uma vida de solidão, fechada às interferências dos seres que nos circundam. Vale ressaltar, entretanto, que para viver bem em sociedade, são necessários alguns preceitos básicos.
Ainda no século XX, a partir da década de 60, o mundo passou por uma série de processos e revoluções. Junto a esses movimentos revolucionários, alguns aspectos sociais foram incrementados à nossa cultura.
Novos gostos, estilos, pensamentos… Enfim, uma série de detalhes pitorescos, em alguns casos, passou a vestir a nova esfera social. Esta mais abrangente e completa.
A grande complexidade diz respeito à convivência com esses diversos estilos. Nem todos defendem as mesmas ideias e, por isso, muitos conflitos surgem.
O ser humano, em sua maioria, defende aquilo que acha ser certo e que somente tal opinião é aceitável.
Como consequência disso, vamos ter uma batalha antagônica quanto aos aspectos sócio-culturais.
São os chamados desafios de viver em sociedade. Desafios os quais temos que dominar, a fim de que possamos ser sociáveis.
É importante haver antes de qualquer coisa o respeito, o equilíbrio. Quando você percebe que vive em uma esfera social multipolar, já dá o primeiro passo para o sucesso no que diz respeito a uma boa convivência. Aceitar que existem outros pensamentos, nos coloca em uma situação de questionamentos, porque você fica a se questionar se o que defende é correto.
Seria bem mais fácil se soubéssemos lidar com as situações mais adversas possíveis. Assim, entraríamos de vez no caminho do sucesso. Difícil é lembrar disso nos momentos de tensão.
O que gosto e defendo é uma coisa. O que meus amigos pensam e proclamam nada mais é do que aquilo que eles tomam como ideologia. Cabe a mim saber respeitar. Ou melhor, cabe a nós.
Como diz Renato Russo em sua letra da música Será: “Brigar para quê?”. Se isso fosse resolver alguma coisa, não seríamos obrigados a nos deparar com tantos problemas que ainda acometem nossa sociedade.
Visto que é necessário conviver com outras pessoas, somos levados a crer que é impossível viver sozinho, isolado. Quem adota essa decisão, fica fadado a uma vida mesquinha, presa às mazelas da solidão.
FONTE: http://www.opiagui.com.br/2010/07/os-desafios-de-viver-em-sociedade/
TEXTO_02

Tribus na Era da Globalização

Com a globalização e o advento de novas tecnologias de comunicação, o tempo histórico se acelerou e profundas transformações começaram a ocorrem em todas as esferas da sociedade.
Nesse contexto de rápidas mudanças, novas formas de sociabilidade emergem no século XXI. Nos grandes centros urbanos, o tribalismo se tornou uma das formas de expressão dos novos tipos de sociabilidade. (A palavra tribalismo está sendo aqui utilizada em sentido amplo, que ultrapassa o sentido comum, ligado à ideia de sociedade indígenas.)
Exemplos desses novos grupos são os punks, os surfistas, os skinheads, as torcidas organizadas de futebol e as gangues da periferia urbana. Eles se reúnem em torno de afinidades ou interesses momentâneos, e se identificam por algum aspecto externo, como a indumentária, o corte de cabelo ou por uma linguagem própria do grupo.
Novas tribos também estão surgindo com base no desenvolvimento da informática e da rede de computadores. São as sociedades eletrônicas ou virtuais que habitam o ciberespaço e inauguram um novo tipo de sociedade.
Esses grupos virtuais surgem como expressão de uma nova cultura (cibercultura) que nasce da união entre a sociabilidade pós-moderna e os avanços da microeletrônica. (A expressão pós-moderna tem sido utilizada para designar a cultura contemporânea, em oposição à modernidade, que teve início no século XV e perdurou até a segunda metado do século XX.) Caóticas, desordenadas e sem nenhum controle externo, essas redes vão se desenvolvendo por todo o mundo e inaugurando um novo tipo de sociabilidade.

2 comentários:

  1. Prof., creio que no texto_01, na frase " Ela já pendura desde a Antiguidade.", a palavra "pendura" deveria ser na verdade "perdura". Sendo assim: "Ela já perdura desde a Antiguidade."

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  2. Ok Bruna... obrigado pela observação, já fiz a correção! Erro decorrente da pressa na digitação do texto. Valeu!

    Prof. Jeison Kertesz.

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